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“Mais um momento histórico para Cabo Verde”: Vice Primeiro-Ministro

Informações,Governo Publicado em: 16-07-2019 17:07

Foi assim que o Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, reagiu à aprovação, pelo Board do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao Instrumento de Coordenação de Políticas - PCI (singla em inglês) - “mais um momento histórico para Cabo Verde”. O também titular da pasta das Finanças garantiu que se trata de mais um instrumento de aceleração do crescimento económico de Cabo Verde. Olavo Correia garantiu que não é um processo corriqueiro. Antes muito pelo contrário: “no mundo só existem quatro casos até agora: as Seicheles, a Sérvia, o Ruanda e agora, o nosso Cabo Verde”, explicou em tom de jubilo pelo feito alcançado. E explicou: “de forma abreviada, é um reforço do FMI para países em processo de reformas estruturantes e com registo de sucesso. Acima de tudo, países que demonstram, confiança, segurança, previsibilidade e níveis de crescimento robustos. Entramos num grupo restrito”. Segundo sublinhou o número dois deste Executivo, Cabo Verde iniciou em 2016 um ambicioso programa de reformas para reduzir as vulnerabilidades do país e melhorar as perspetivas para o crescimento inclusivo e sustentável, tendo por base a promoção do desenvolvimento do setor privado. “Este PCI é consequência do pedido de Cabo Verde ao FMI para o suporte na implementação da estratégia de Cabo Verde para este mandato, espelhado no Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável – PEDS 2017/2021”, enfatizou o governante, ao realçar que o acordo do PCI está, entretanto, balizado entre julho de 2019 e janeiro de 2021. O PEDS ambiciona para Cabo Verde o desenvolvimento de um turismo inclusivo, em benefício de todas as ilhas, transformar Cabo Verde numa plataforma de distribuição de tráfego aéreo e num centro internacional de negócios, criar uma plataforma financeira internacional e desenvolver uma plataforma digital de inovação tecnológica, expandir os serviços marítimos e apoiar as oportunidades locais de investimento e as da diáspora. Olavo Correia fez estas declarações esta segunda-feira, no Ministério das Finanças, em conferência de imprensa.