O Vice Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, fez esta afirmação durante a sua intervenção no ato de Apresentação pública do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável 2022-2026 (PEDS II).

O governante frisou que com o PEDS II, almeja-se um desenvolvimento inclusivo, com uma forte aposta no setor privado, com uma participação cada vez mais ativa do poder locar, e com uma grande aposta no capital humano, reunindo, assim, condições para fazer de Cabo Verde um país desenvolvido no horizonte 2030.

No tocante às grandes linhas do PEDS II, o governante mencionou: a dimensão do género, afirmando que é importante olhar para o género como um instrumento fundamental para as politicas públicas; a dimensão dos direitos humanos, que esta ligada a questão da eliminação da pobreza extrema em Cabo Verde, e consequentemente é algo que mereça o engajamento de todos; a centralidade em relação a diáspora, enquanto um elemento fundamental para o nosso processo de desenvolvimento; integração da dimensão da qualidade e propriedade intelectual; consolidação orçamental e a transformação digital na administração pública.

“Nós queremos inovar em relação ao PEDS II, e nada disto será possível sem o setor privado”, sublinhou.

Para o Vice Primeiro-Ministro, tanto a economia azul, como a economia verde, a economia digital e o turismo, precisam do setor privado para os avanços. Deste modo, o setor privado deve ser forte, moderno e bem governado, capaz de ter boas produções e competir com o resto do mundo.

É neste sentido que o novo PEDS terá um programa específico para a promover o setor empresarial e o setor privado. “Precisamos de um estado que seja facilitador do setor privado, e que o empodere, porque é só numa lógica de parceria entre o público e o privado que nós conseguiremos implementar a nossa visão estratégica”, argumentou.