“O sucesso da alienação dos TACV é o sucesso de Cabo Verde” - Vice Primeiro-Ministro - Asset Display Page
Informações,Governo Publicado em: 15-03-2019 17:53
“Cabo Verde é um país pequeno. Tem um conjunto de restrições que fazem ser muito difícil encontrar um parceiro estratégico com interesse e capacidade para os transportes aéreos, como acontece com vários outros setores. Temos agora é que acreditar e acarinhar o parceiro estratégico que este Governo conseguiu, de forma a que consigamos materializar as nossas ambições” defende o Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia para quem “o sucesso da alienação dos TACV é o sucesso de Cabo Verde”.
“Ter um sistema de transportes aéreos e marítimos a funcionar de forma eficiente, regular, com segurança e a bom preço, é essencial para o futuro e para que criemos oportunidades para os cabo-verdianos” garante Olavo Correia.
“A TACV era uma empresa falida. Em cima disso, conseguimos manter os postos de trabalho e ainda conseguimos encontrar uma solução que, de acordo com o plano de negócios, poderemos despoletar uma revolução ao nível dos transportes aéreos. O que precisamos agora é trabalhar para que isso seja uma realidade” enfatizou o número dois do Governo.
Olavo Correia lembra, entretanto, que se chegou a uma etapa, mas enfatizou que “falta uma segunda para ser construída. Fizemos um contrato, mas há ainda todo um negócio a ser criado”.
“O essencial para o futuro é o valor que queremos criar. O que essa solução irá aportar. E temos todos que trabalhar para que façamos disso uma boa solução para o nosso país”, realçou.
“Quando o processo for encerrado, todos os cidadãos e demais interessados/intervenientes vão ter acesso à informação. A intenção de proteger o Estado não pode ser confundida com a falta de transparência” disse Olavo Correia ao garantir que “haverá, entretanto, o momento para se fazer o descortino sobre este processo. Não podemos estar a cada momento que fizermos uma determinada ação, levar ao tribunal de contas e os demais controladores do processo”.
“Chegamos a uma etapa, mas falta uma segunda para ser construída. Assinamos um contrato mas há ainda todo um negócio a ser criado. E não temos o direito de estragar o futuro dos cabo-verdianos” concluiu o Vice Primeiro-Ministro.
Olavo Correia falou aos jornalistas, no final da tarde desta quarta-feira, 13, no âmbito do debate parlamentar sobre os transportes e a conectividade de Cabo Verde.