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Comité de Pilotagem do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento da Finança Inclusiva (PADFI-III) - Asset Display Page

Comité de Pilotagem do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento da Finança Inclusiva (PADFI-III)

Informações,Parceria Publicado em: 09-05-2022 18:06

Realizou-se esta manhã, o Comité de Pilotagem da terceira fase do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento da Finança Inclusiva em Cabo Verde, tendo como principal parceiro o Ministério das Finanças. O projeto é financiado pelo Grão-Ducado de Luxemburgo, no valor de 1,5 milhões de euros, enquadra-se no eixo Emprego e Empregabilidade e visa aumentar a inclusão financeira das populações Cabo-verdianas vulneráveis através de serviços de microfinanças adaptados e eficientes.

Para o Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, este é um projeto muito importante, pois trata-se de um projeto voltado para as pessoas, para as famílias menos possidentes, para os que mais precisam das nossas intervenções.

“Nesses tempos difíceis, marcado pela pandemia e agora pela guerra na Ucrânia, aqueles que estão no setor informal, aqueles que não têm emprego, que não têm rendimento são os mais afetados por essas crises. Por isso nós temos também, neste contexto, de encontrar as soluções para que as pessoas possam viver com dignidade e em dignidade”, acrescentou.

As microfinanças permitem a integração social e financeira de pessoas vulneráveis, geralmente excluídas dos circuitos bancários tradicionais devido ao seu rendimento baixo, irregular ou imprevisível. Permite ainda, financiar atividades geradoras de rendimento e reforçar a autonomia das populações vulneráveis, revelando-se uma ferramenta que confere uma maior sustentabilidade económica, social e ambiental às atividades dos seus clientes.

Sendo assim, o Encarregado de Negócios da Embaixada do Grão-Ducado do Luxemburgo, Thomas Barbancey, avançou que o PADFI, é um projeto com a qual pretende-se continuar a apoiar o desenvolvimento de um setor de microfinanças estruturado, sustentável e autónomo, através do reforço das capacidades dos seus diferentes atores, seja, a supervisão do BCV, a tutela do Ministério das Finanças, ou, sobretudo, as Instituições de Microfinanças e seus funcionários, que são, juntamente com os clientes, quem faz viver o setor.

De salientar que o PADFI III prevê quatro resultados esperados, nomeadamente:

. As IMF cumprem os requisitos de transparência e boas práticas de gestão.

. O desenvolvimento do ecossistema digital de Cabo Verde melhorara a inclusão financeira dos microempresários.

. A oferta de produtos e serviços das IMF vai ao encontro das necessidades do mercado.

. O sector das microfinanças é estruturado, sustentável e auto-sustentável.