Estamos a falar de um instrumento importante e que vai balizar toda nossa intervenção, nos próximos tempos, em relação a esta matéria muito importante referente à segurança e a manutenção/melhoria da reputação internacional de Cabo Verde. Ativos que são a cada dia que passa, mais cruciais para qualquer Estado. Daí que, além da aprovação deste importante instrumento de salvaguarda do país, é vital o seu conhecimento e apropriação por parte de todos os cabo-verdianos.

De referir que, a montagem da Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo, e da Proliferação de Armas de Destruição Massiva contou com o concurso de todos, através de um diálogo aberto, participativo, penso que é um elemento essencial e que vai promover o engajamento, mas também coresponsabiliza a todos na concretização dessa agenda.

Neste encontro alargado foram abordadas várias questões que vão desde matérias nos quais o país está bem, até questões em que estamos menos bem, com evidências para que possamos melhorar a nossa avaliação. Acredito que estamos em condições para, rapidamente, realizarmos essas melhorias, através do ajustamento do quadro legal, reforçamos a qualidade dos nossos recursos humanos, melhorar a coordenação e cooperação institucional e garantirmos uma liderança efetiva. Isto, sob a premissa de que é sempre possível fazer-se mais e melhor em prol dos cabo-verdianos e de todos aqueles que procuram o nosso país para residir ou investir.

É efetivamente necessária a criação de uma cultura de segurança e que se estenda transversalmente.

O nosso maior ativo é o nosso Cabo Verde e os Cabo-verdianos.