Este Governo muito tem investido no reforço das competências inspetivas do Tribunal de Contas - Asset Display Page
Informações,Comunicado de Imprensa Publicado em: 08-03-2023 19:43
Com relação à conferência de imprensa, dada ontem, pelo Presidente do PAICV, em que acusou o Governo de estar a limitar as competências de fiscalização do Tribunal de Contas.
Devemos dizer que o Governo qualifica esta informação como sendo não séria e de muito grave.
Este Governo muito tem investido, ao longo dos últimos anos, no reforço das competências inspetivas do Tribunal de Contas.
- A começar pela nova lei, do ano de 2018, que regula a organização, a composição, a competência, o processo e o funcionamento do Tribunal de Contas.
- Dotamos o Tribunal de Contas de um novo estatuto, alargando o âmbito e reforçando a autonomia e o papel desse órgão de controle.
- Conseguimos garantir, por lei, a fiscalização concomitante, isto é, tempestiva, dando o acesso ao Tribunal de Contas ao SIGOF – 𝐒𝐢𝐬𝐭𝐞𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚çã𝐨 𝐎𝐫ç𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥 𝐞 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨 - permitindo, assim, o acompanhamento em tempo real da execução orçamental e financeira do Estado.
- Essa iniciativa do Governo, veio reforçar a transparência da gestão da coisa pública.
- Na verdade, a promoção da boa governação e da transparência na gestão da coisa pública são pilares essenciais definidos por este Governo.
Nos últimos anos, houve uma evolução positiva no quadro das verbas alocadas ao Tribunal de Contas, o que possibilitou o reforço da capacidade institucional em termos de recursos humanos, de meios técnicos, de investimentos e de maior pujança institucional.
Gostaríamos de pontuar os seguintes factos:
- De 2017 a 2022, o número de juízes conselheiros do Tribunal de Contas passou de 3 para 5;
- Pela primeira vez, nomeou-se o Diretor Geral do Tribunal de Contas;
- No quadro do Orçamento do Estado para 2023, há dotação de verbas que permite ao TC o aumento do número de auditores. (Vão ser contratados mais quatro auditores);
- Para nova sede do TC na cidade da Praia, está inscrito no OE2023 o total de 109 mil contos, em 2024 será orçamentado o remanescente em 82 mil adicional (total em torno 191mil).
Toda essa alocação de recursos financeiros e humanos, conseguiu-se reduzir substancialmente o nível de atraso da emissão de parecer das Contas Gerais do Estado, que, até 2016, as contas de 2013, 2014 e 2015 não tinham sido discutidas e apreciadas na Assembleia Nacional.
Só foram discutidas em sede parlamentar nos anos de 2017 e 2019.
Neste momento, há um compromisso firme do Tribunal de Contas no sentido de emissão de pareceres, no decurso deste ano e 2023, das contas gerais do estado de 2020 e 2021, normalizando, definitivamente, a emissão de pareceres por parte desse Órgão de Controlo.