“É mais um passo que damos para garantir o funcionamento efetivo da Pró-capital, enquanto “venture capital”, aportando capital de risco para iniciativas portadoras de sucesso”, garante Olavo Correia.

“Temos cerca 5 milhões de euros para injetar na Pró-Capital, de forma progressiva, em função da necessidade, para que ela possa intervir, criando o capital próprio com empresários que têm bons projetos, mas quem vai avaliar os projetos é o setor bancário e não ao Governo “defende Olavo Correia.

“Estamos a montar aqui um sistema que vai garantir que, o acesso ao financiamento seja mais facilitado. Que os micro, pequenos e médios empresários cabo-verdianos, em todas as ilhas de Cabo Verde, que sejam talentos e já demonstraram que são capazes de fazer mais e melhor nos diversos setores estratégicos da nossa economia, tenham as condições para avançar mais e realizar os seus sonhos. Precisamos de um setor privado nacional forte, ter um setor privado bem gerido, que seja capaz de produzir, de inovar, de exportar, de criar valor e de criar empregos e gerar rendimentos para os cidadãos cabo-verdianos” acrescentou.

Por seu lado a Presidente do Conselho de administração, Dra. Adalgisa Vaz disse que a Pró-Capital apresenta-se como o braço financeiro do Governo na execução da sua política de melhoria do acesso ao financiamento das empresas em particular das PMEs.

“A Pró-Capital pretende assim posicionar-se no Ecossistema no intuito de reforçar os fundos próprios de empresas viáveis com vista a facilitar a alavancagem financeira através do financiamento bancário ou da mobilização de recursos nos mercados de capitais” finalizou.