O Vice Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, presidiu, na manhã desta quarta-feira, à cerimónia de abertura do 2º Fórum Lusófono de Governança da Internet, que decorre nos dias 11 e 12 de setembro, na cidade da Praia. Este evento é organizado pela Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), na qualidade de ponto focal do Fórum de Governação da Internet Cabo Verde.

O Governante começou a sua intervenção destacando a importância de o país acolher este importante evento. "A escolha de Cabo Verde como palco deste importante encontro internacional reflete o compromisso do nosso país com o fortalecimento da cooperação entre as nações lusófonas no domínio da economia digital e da governança da Internet", disse.

Olavo Correia enfatizou, igualmente, a importância de Cabo Verde conhecer as melhores práticas internacionais e interagir com países mais avançados para internalizar conhecimentos que acelerem o crescimento económico do país.

“Cabo Verde precisa participar ativamente de todos os palcos internacionais sobre governança digital para se tornar uma nação digital. Isso é fundamental para antecipar tendências e implementá-las rapidamente. Além disso, é crucial estabelecer parcerias internacionais, pois não conseguiremos avançar sozinhos”, afirmou.

O Vice Primeiro-Ministro destacou que o desenvolvimento só será possível por meio de uma ampla colaboração, seja no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), seja no contexto africano ou global.

"Se temos a ambição de tornar Cabo Verde numa nação digital, precisamos investir em infraestrutura, capital humano e tecnologia digital, garantindo que todos tenham acesso a informações e dispositivos que possibilitem a utilização de serviços digitais. Devemos também focar na segurança cibernética e no desenvolvimento de talentos que sustentem essa coligação de lideranças", acrescentou.

Olavo Correia ressaltou que é essencial uma aliança entre o governo, o setor privado, os operadores de telecomunicações, as universidades, a diáspora e os nossos parceiros internacionais, como a União Europeia, a China, os Estados Unidos e outros membros da CPLP, para que possamos realmente transformar essa visão em realidade.

“Temos as condições mínimas para nos tornarmos um hub tecnológico de referência em África, se trabalharmos de forma eficaz. Contamos com jovens talentosos, tanto no país como na diáspora, além de um enorme potencial tecnológico. As condições infraestruturais estão a ser criadas e já existem”, concluiu o Governante.