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null Parlamento aprova, por unanimidade, Regime Especial de Financiamento do Orçamento do Estado para 2022
Noticia na Integra

 

O Parlamento aprovou por unanimidade, esta quinta-feira, 09 de dezembro, o Regime Especial de Financiamento do Orçamento do Estado para 2022. “Deste modo, conseguimos a flexibilização do limite do endividamento interno, mas também do aumento do saldo primário corrente, podendo ser negativo até 6% do PIB” enfatizou o Vice Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia.

𝐎𝐮 𝐬𝐞𝐣𝐚, 𝐧ã𝐨 𝐯𝐚𝐢 𝐡𝐚𝐯𝐞𝐫 𝐨 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬.

“Trata-se de um grande ganho, e esta proposta surgiu de um compromisso firmado entre os vários atores e sujeitos parlamentares. O momento que o país está a viver é desafiante. Estamos hoje confrontados com, não só, a pandemia da Covid-19 e as suas consequências, mas também com a crise energética, com uma pressão altista ao nível dos preços dos produtos alimentares e ao nível dos transportes internacionais.
Tudo com consequências na vida de cada um de nós” disse o Governante.

“A Pandemia da Covid-19 está a deixar uma fatura para o mundo e para a Nação cabo-verdiana. Esta fatura tem de ser paga por todos, com o compromisso e comprometimento da Nação cabo-verdiana, mas também com o concurso e a solidariedade da comunidade internacional” reforçou.

Só assim Cabo Verde estará em condições de fazer a ponte entre a crise a retoma económica, com menos custos, com menos sacrifícios, e com menos restrições para cada um dos nossos concidadãos.

“Desde o início, o nosso Governo tinha entendido que o recurso à dívida, neste contexto, seria a melhor solução. E apresentamos, por várias vezes, propostas para alterar a Lei de Base do Orçamento, justamente para evitar que venhamos a ter soluções que possam ir contra o ciclo que estamos a enfrentar hoje. Felizmente, agora estamos a chegar a um entendimento” lembrou o governante.

“Penso que é um bom momento, de assumirmos as nossas responsabilidades.
Obviamente que não é uma solução para o problema.
Não podemos estar a enganar as pessoas. A Dívida hoje é, seguramente, um imposto amanhã. A Dívida é não uma solução, mas ajuda a aliviar as consequências para os nossos concidadãos” realçou Olavo Correia.

Esperemos que a economia retome a sua dinâmica no próximo ano e nos anos seguintes.
Que a economia possa gerir rendimentos para que possamos responder às nossas necessidades.

Temos o desafio, nos próximos tempos, de encontrar uma solução para a Dívida Pública, no seu global, particularmente para a Dívida Pública Externa.
Temos de continuar a trabalhar em conjunto, enquanto Nação, para vendermos essa solução aos nossos parceiros e aos nossos credores.

“É uma agenda importantíssima para o nosso país nos próximos tempos.
Temos de ser capazes de mobilizar mais recursos endógenos em Cabo Verde para que cada um de nós possa contribuir para um futuro melhor.
Mas também temos de olhar para as despesas públicas: o país tem de poder continuar a acelerar as reformas para que o Estado seja mais eficiente, para que possamos ter uma administração pública que consuma menos recursos, e seja mais providente e consiga aportar mais e melhores resultados para os nossos concidadãos” concluiu Olavo Correia.

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